segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Bandas Paralelas - Linkin Park

Muitas bandas, depois de obterem um certo sucesso, fazem uma pausa nas atividades para descansar ou, em muitos casos, para que seus integrantes possam realizar desejos profissionais que não podiam desempenhar na banda.
 A partir disso, surgem as bandas paralelas. No caso de hoje, vou falar sobre bandas paralelas dos vocalistas do Linkin Park, Chester Bennington e Mike Shinoda.
 Fort Minor foi um projeto realizado por Mike Shinoda e Styles of Beyond.
 Mike sempre foi a parte de Rap music do Linkin Park, mas a banda sempre misturou muitos estilos, não dando total ênfase ao Rap. E o projeto de Mike foi exatamente um projeto de Rap, porém com letras parecidas com aquelas que Mike escrevia para o Linkin Park. O primeiro e único álbum saiu em 2005, Mike não precisou parar suas atividades com o LP enquanto cantava no Fort Minor.


Chester, em 2009, montou a banda Dead By Sunrise e lançou o disco Out Of Ashes que repercutiu muito bem entre os fãs do Linkin Park.
 O disco contém letras compostas por Chester, músicas que não se encaixavam totalmente no som do Linkin Park, e a partir disso saiu esse projeto DBS que agradou fãs de Linkin Park e bandas do gênero.





Este é o cd do DBS lançado em 2009, lembra bastante o som do LP e é viciante pra quem gosta do gênero.



Post by Emmanuel Henrique.



segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Black Drawing Chalks



Esse nome não é tão conhecido para aqueles ligados no cenário musical muito atual sem buscar novidade.
Essa banda existe desde meados dessa década e já ganhou certa notoriedade na mídia, dividindo palco com bandas como Motörhead, fazendo turnê pelo Canadá e recebendo indicações pra prêmios na MTV.
Pelo que eu pude perceber, a banda tem grande influência do Queens of the Stone Age, o guitarrista parece seguir nessa linha. O clipe My Favorite Way (que em 2009 foi eleita pela Rolling Stone Brasil a melhor música do ano) é bastante similar ao clipe do QotSA “Go With The Flow” pela animação. Mas deixando as comparações de lado, a banda tem grande parcela de inovação. O repertório de músicas em inglês é um desafio para aqueles que querem viver disso no Brasil, visto que poucos conseguiram êxito fazendo isso por aqui. Isso mostra que a banda tem capacidade e vontade de crescer, e vem conquistando seu espaço no cenário musical.



Black Drawing Chalks provavelmente deve tentar se promover no cenário internacional, já que no pais teria que concorrer com bandas de pouco conteúdo musical, e grande apelo comercial. Acredito que eles fizeram a escolha certa, pois ser músico é ser reconhecido pelo que você produz, por sua musica, não por um sucesso extremamente comercial.
Uma mostra de que seu som está sendo reconhecido, é que eles foram convidados para tocarem no SWU, uma grande conquista!
Sorte para esses caras que decidiram seguir o caminho oposto da mídia, por amor a musica!

 Maiores informações | Myspace



Post by Emmanuel Henrique e Caike'



segunda-feira, 4 de outubro de 2010

40 anos da morte de Janis Joplin




Hoje faz exatamente 40 anos que a música perdeu Janis Joplin, uma das melhores cantoras de blues branca da história do rock. No dia 4 de outubro de 1970 ela foi encontrada morta sozinha num quarto de hotel de Hollywood pelo companheiro da recém formada banda Full-Tilt Boogie, o músico John Cooke.

A cantora, de 27 anos de idade, estava deitada de bruços, entre o criado-mudo e a cama. Tinha o braço esquerdo marcado por uma série de picadas de agulha, por onde tinha injetado uma quantidade fatal de heroína, e o nariz quebrado, por uma provável queda. Ao seu lado, uma garrafa de uísque.

Janis Lyn Joplin nasceu em Port Arthur, Texas, no dia 19 de janeiro de 1943. Teve uma infância dura, embora fosse filha de um proprietário de uma refinaria de petróleo. Tratada com repulsa na universidade, era chamada pelos seus colegas de "o homem mais feio do campus". Largou a escola, tentou ser pintora e se meteu com os negros. Seu melhor amigo, um negro chamado Tio Tom, foi morto a pancadas pelos brancos em Port Arthur.

Seu caminho foi traçado pelo blues. Conheceu e apaixonou-se por um músico, Bruce, que logo depois morreu no Vietnã. Foi um amigo de Bruce, Sam Andrew, que a levou para San Francisco. Janis era diferente dos hippies. Bebia muito, tomava drogas pesadas e não queria saber daquela onda de paz e amor.



Ela chegou a ofuscar as bandas que a convidavam para tocar. Janis enlouquecia quando cantava e chegou a ficar nua durante uma apresentação. Em 1967 foi a grande atração do Monterrey Pop. Apareceu nas capas da Time e Newsweek. Foi para Woodstock, mas sua participação no festival não apareceu no documentário e no disco pela má qualidade do show.

Ao todo a cantora gravou sete álbuns. Infelizmente, não se livrou da ideia fixa que a perseguia. "Ninguém gosta mesmo de mim, sou feia demais para isso, só querem me explorar", declarou ela uma vez justificando seu modo agressivo de se apresentar. Com um estilo vocal próximo ao grito, Janis agitava o busto, os pés, os cabelos e as joias obedecendo ao ritmo da música.

Quando morreu era uma das cantoras de rock mais bem pagas do mundo. Fora do palco, porém, tinha uma vida solitária e vazia. "O pior é a solidão", disse uma vez numa entrevista publicada pelo Estado. "Com a fama perdemos todos os velhos amigos. As viagens nos distanciam e é difícil fazer novos amigos. Vivo para o momento das apresentações, cheia de emoção e excitação, como esperando por alguém a vida toda".

Janis foi mais uma dos ícones dos anos 60 que morreram aos 27, de overdose. Algumas semanas antes, Jimi Hendrix já havia passado pelo mesmo, e meses depois a próxima vítima seria Jim Morrison.

Extra: Matéria no dia da morte de Janis Joplin.

(fonte: O Estadão, com adaptações.)

Post by Caike'.