sábado, 11 de dezembro de 2010
Shadows Collide With People, de John Frusciante.
Shadows Collide With People é o quarto album solo de John Frusciante. Foi lançado em 2004 pela gravadora Warner Bros. É considerado o seu melhor trabalho, com o uso eclético de sua guitarra misturando rock alternativo, folk, baladas, e eletronica. É o primeiro da série de seis álbuns que John lançou entre 2004 e 2009. Esse album conta com a participação constante de Josh Klinghoffler. Também participam do processo de gravação Chad Smith, Omar Rodriguez-Lopez, Flea, Greg Kurstin e Charlie Clouser. É o album mais caro de John que já se foi produzido, custando 300 mil dólares.
Esse é mais um album experimental de John Frusciante. Esse album possui músicas mais agradáveis, como a balada "Omission", cantada por John Frusciante e Josh Klinghoffler. Nesse álbum, John canta muito melhor e muito mais profissionalmente do que em seus álbuns anteriores. Eu o considero um disco para se ouvir em casa, ou no caminho para o trabalho. Ótimo disco para relaxar e curtir.
John Frusciante também disponibilizou uma versão acústica para dowload em seu site. Contém as mesmas músicas, só que em versões com vocal/violão somente. Foi uma alternativa para a grande produção de suas gravações.O disco alcançou o 191° lugar na Billboard 200 e 11° na Heatseekers.
Download | Versão Acústica
Achei mais interessante colocar um vídeo de uma apresentação ao vivo de John. Aqui está ela:
Post by Caike'.
sábado, 4 de dezembro de 2010
Disco: Inside Of Emptiness (John Frusciante), por Emmanuel Henrique
Uma coisa que me chama bastante atenção no disco Inside Of Emptiness são as mensagens que refletem um pouco do que John passou pela carreira. As minhas músicas preferidas desse álbum são Inside a Break, Emptiness e A firm Kick, nessas músicas eu pude destacar alguns versos que pra quem conhece a carreira do guitarrista desde o RHCP e todas as outras vertentes fazem algum sentido.
“A firm kick in the pants, this last chance to get things right”
Parece algo muito por cima, mas levando em conta os erros presentes na vida do artista, vê-se que a música é o que sempre acaba salvando John de um colapso cada vez maior.
“Inside a break there's only moments that hide, every mistake is really worth a try. I know a way a lie can be refined”
Eu consigo perceber, ao ouvir essa música, que John simplesmente viveu a vida, fez e faz o que gosta e procura fazer tudo ao seu tempo, certo ou errado, vale a pena ser feito!
“I got a pain that spans millions of lives”
Na mesma música ele, na minha opinião, revela que o caminho a ser percorrido por quem viveu uma vida desregrada como a dele nunca é fácil, e mais do que tudo, deixa cicatrizes.
“I found the rest of me, I was beaten on down. Emptiness set me free, I lived on a cloud”
No refrão da música Emptiness eu vejo que ele precisou de um tempo pra ele mesmo, talvez essa seja a explicação pras suas saídas do RHCP, ou até pra seus problemas pessoais, enfim, são indícios de que John fazia da arte um refúgio.
As outras músicas seguem num mesmo estilo, o ritmo varia e é um ótimo disco pra deitar e ouvir de luz apagada, não tanto pra prestar atenção na técnica de quem o produziu ou tocou os instrumentos, mas é um álbum relaxante que certamente ajuda a por as idéias no lugar.
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