quarta-feira, 30 de junho de 2010
Primordios do rock - anos 50
O Rock and Roll começou ai. Na verdade, ele ganhou esse “rótulo” nessa década, mas qualquer um que conhece um pouco da história sabe que ele veio de outros ritmos, como a musica Gospel, Rhythm & Blues e o próprio Blues.
Indo direto ao que interessa sem passar pela aula de história, você deve ter lembrado de um tal de Elvis né? Pois é, ele não figura sozinho nessa década não. Eu vejo o início do Rock dividido em 4: Bill Haley com a musica Rock Around The Clock, Elvis Presley , Chuck Berry e Jerry Lee Lewis.
Cada um com suas características únicas deixaram de herança o Rock que temos hoje, com suas atitudes e exemplos para quem estava chegando para continuar essa revolução na sociedade. Sim, na sociedade. Por que o Rock não é apenas um estilo musical, ele trouxe um novo modelo para aqueles que viveram naquela época e fez as pessoas enxergarem e se rebelarem contra aquilo que não concordavam.
Fiquem com esse GÊNIO incomparável do Rock ‘n Roll. E como dizia Raul Seixas:
“O negócio é Rockão antigo!”
Post by Emmanuel Henrique
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Live at the Greek, por Jimmy Page & The Black Crowes
No meu último texto, sobre o Presence (Led Zeppelin), eu procurei descrever a sensação de ouvir uma obra de arte, 7 músicas fantásticas. Dessa vez eu pretendo introduzir outras 20 músicas no seu “cardápio” de clássicos do Rock.
Live at the Greek é um disco duplo resultado da parceria entre a banda de blues-rock dos anos 90 The Black Crowes e do mestre da guitarra, já mencionado (endeusado) no texto sobre o Presence, Jimmy Page.
Esse álbum duplo conta com 20 faixas no total, sendo metade pra cada disco. As músicas variam entre clássicos do blues e do Led Zeppelin, a potência de Page continua inconfundível e tanto a banda (BC) quanto o vocal Chris Robinson acompanham a altura, fazendo o disco figurar no topo dos melhores discos em parceria na minha humilde opinião e na de outros milhões espalhados pelo mundo que colocaram o álbum no topo das paradas e elegeram-no como um dos melhores álbuns ao vivo e de todos os tempos...
Dizer que o disco é bom, que é um dos melhores que eu já ouvi, que conta com grandes músicos e coisas do tipo até alguém que não ouviu o disco pode dizer apenas lendo algum artigo sobre a obra, mas ,como eu sempre recomendo, é de extrema importância que você ouça e tire suas próprias conclusões. Caso você não goste, pegue meu preconceito de brinde na saída. Abraços!
Post by Emmanuel Henrique
Live at the Greek é um disco duplo resultado da parceria entre a banda de blues-rock dos anos 90 The Black Crowes e do mestre da guitarra, já mencionado (endeusado) no texto sobre o Presence, Jimmy Page.
Esse álbum duplo conta com 20 faixas no total, sendo metade pra cada disco. As músicas variam entre clássicos do blues e do Led Zeppelin, a potência de Page continua inconfundível e tanto a banda (BC) quanto o vocal Chris Robinson acompanham a altura, fazendo o disco figurar no topo dos melhores discos em parceria na minha humilde opinião e na de outros milhões espalhados pelo mundo que colocaram o álbum no topo das paradas e elegeram-no como um dos melhores álbuns ao vivo e de todos os tempos...
Dizer que o disco é bom, que é um dos melhores que eu já ouvi, que conta com grandes músicos e coisas do tipo até alguém que não ouviu o disco pode dizer apenas lendo algum artigo sobre a obra, mas ,como eu sempre recomendo, é de extrema importância que você ouça e tire suas próprias conclusões. Caso você não goste, pegue meu preconceito de brinde na saída. Abraços!
Post by Emmanuel Henrique
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Blood Sugar Sex Magik, por Red Hot Chili Peppers
Blood Sugar Sex Magik foi um dos albuns mais esperados do Red Hot Chili Peppers. Com seus fãs sedentos pela expectativa de novas musicas, e empolgados com o sucesso do album anterior "Mother's Milk", eles entraram no estudio com o peso de um album de sucesso anterior, e com a promessa de fazer o melhor album de sua carreira. Pra fazer de Blood Sugar Sex Magik um album queficaria na historia, chamaram o produtor musical Rick Rubin, o mesmo que produzia os Beasties Boys. Com essa parceria, os Peppers começaram a explorar e a ampliar o seu poder musical.
A gravação desse album aconteceu numa mansão em Hollywood, em Laurel Canyon (LA, California). Essa mesma mansão já tinha sido usada por varios artistas, como Beatles, Jimi Hendrix, Mick Jagger, David Bowie, entre outros. Foi gravado no primeiro semestre de 1991. Da produção desse album, saiu um DVD intitulado "Funky Monks: The Making Of Blood Sugar Sex Magik", onde podemos acompanhar bem o ambiente de gravação e a produção das musicas.Blood Sugar Sex Magik foi tão bem recebido pelo publico, e pela critica, que conseguiu vender 13 milhões de cópias, e foi muito aclamado pela critica. Esse album foi tão bem produzido, que conseguiu ficar no 88º lugar na lista dos 200 albuns definitivos do Rock N'Roll Hall of Fame.
Vou dar minha opinião sobre esse album. Pra mim, ele realmente pode ser considerado um dos melhores albuns feitos até hoje. É incrivel como dá pra você colocá-lo, em um radio, ouvir ele inteiro, e não enjoar. Cada musica em si, preserva a essência dos Peppers, mas nunca soa algo repetitivo, cada musica parece ter uma alma, e ser independente da outra. Cada musica pode ser bem colocada em um momento da vida, por isso não vou arriscar em dizer qual a melhor musica desse album, pois cada uma soa diferente dependendo do estado de espirito que você se encontra.
Dispobinilizo aqui um link para ouvir o album online, e o video de uma musica que consolidaram os Peppers no cenário musical, chamada Under The Bridge.
Post by Caike
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Presence, por Led Zeppelin
Led Zeppelin em poucos anos conseguiu fama, dinheiro e ser reconhecida como a maior e mais influente banda de rock da história. Tudo isso se deve, no início da carreira, a sequência de discos geniais lançados e da incrível “habilidade” da banda de se esquivar dos problemas que a rodeavam, como os excessos dos integrantes, acusações de plágio e até histórias de um suposto pacto com o demônio.
Nessa época, a banda já colecionava vários clássicos intocáveis do Rock n’ Roll e já figurava no topo do gênero, nem o “azar” que rodeava a banda podia atrapalhar o sucesso deles naquele momento. Acidentes, problemas de saúde e coisas do tipo logo foi associado ao suposto pacto da banda com o capeta...
No meio de todos esses acontecimentos a banda lança seu primeiro álbum duplo, Physical Graffiti, que foi criticado por alguns por ser muito extenso e não conter “novidades” em relação ao que já havia sido produzido pela banda, mas a maioria esmagadora da critica dizia esse ser o melhor álbum do grupo. Graças a esse álbum a banda colocou os outros cinco anteriores no top 200 da billboard nos EUA, sendo a única banda a colocar seis álbuns simultaneamente nas paradas de sucesso.
A pressão que foi imposta na banda depois de tudo que eles produziram e conquistaram no cenário musical era de se esperar e a banda não se abalou com isso. Em 76 o Led lançou seu ultimo disco de estúdio, Presence.
Antes de começar a falar do disco tem uma curiosidade sobre ele que é muito interessante: Só na base da encomenda, o álbum conseguiu disco de platina antes mesmo de ser lançado nos EUA.
A partir desse fato já se imagina a expectativa dos fãs pelo lançamento.
O que assustou foi a critica dos fãs em cima do disco, ele foi na época e é até hoje considerado o disco mais fraco do Led Zeppelin, considerado o ponto em que o Led começou uma decadência criativa.
O ambiente em que o disco foi produzido foi muito diferente em relação aos álbuns anteriores. Um ano antes, Robert Plant sofreu um grave acidente de carro, sua mulher ficou gravemente ferida e Plant quebrou um tornozelo, ficando por um tempo de cama e depois na cadeira de rodas inclusive durante a produção do álbum. Jimmy Page e John Bonhan também enfrentavam problemas na época, John Paul Jones era quem mantinha a banda funcionando.
Foi dito que a banda não quis arriscar, comparando o álbum Presence ao anterior Physical Graffiti.
Bom, eu poderia dissecar todas as 7 musicas que compõem o disco e explicar por que eu acho esse um dos melhores trabalhos da carreira do Led, mas para não me estender muito vamos a conclusão sobre esse trabalho:
Nos álbuns anteriores foram usados diversos instrumentos e técnicas até então não muito exploradas no Rock. O Led soube usa-las muito bem, fazendo a ligação desses atributos ao Hard Rock, estilo no qual Led foi o pioneiro.
Basicamente o disco é um disco de guitarra, baixo, bateria e voz. Não deixando de ser genial por isso, mantendo a criatividade nas composições e o talento inconfundível dos instrumentistas.
Presence é um álbum injustiçado, pois é muito criticado pela falta de experimentalismo e de hits como havia nos álbuns anteriores.
Se é bom ou não, se é bom mas não tão bom quanto os anteriores, enfim, isso cabe a cada um formar sua opinião. Mas não deixe de formar sua opinião! Pegue o disco, apague a luz, deite e feche os olhos, depois desse “ritual” me diga o que você acha desse clássico tão importante pra historia do Led e da música em geral.
Aqui está disponível um link para ouvir o CD Online.
Post by Emmanuel Henrique
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Superbandas
Seguindo nesse rítimo das chamadas “superbandas” (Quando membros de algumas bandas se juntam em uma só) podemos citar algumas que fizeram sucesso, mas uma coisa em comum entre essas bandas é a pouca durabilidade.
Na linha de tempo do Grunge se encontram vários exemplos. O primeiro “supergrupo” não se configurava muito bem como uma banda, era mais como uma homenagem ou tributo a Andrew Wood, do Mother Love Bone, banda pioneira do movimento. O Temple Of The Dog surgiu da junção do Soundgarden (Chris Cornell e Matt Cameron), Mother Love Bone (Stone Gossard e Jeff Ament) e mais dois desconhecidos Eddie Vedder e Mike McCready.
Em 1991 eles lançaram o único disco da banda, auto-intitulado, com 10 faixas que a principio não tiveram muito sucesso, só teve reconhecimento depois da formação do Pearl Jam. Cornell e Cameron voltaram pro Soundgarden e mais tarde Cameron se juntou ao Pearl Jam.
Alguns anos mais tarde, membros do Screaming Trees (Mark Lenegan e Barret Martin), McCready do Pearl Jam e Layne Staley do Alice In Chains formaram o Mad Season, banda que só fez alguns shows durante a carreira e também gravou apenas um disco, mas deixou um live concert gravado.
Houve muita especulação sobre o retorno da banda mas com a morte de John Baker Saunders, baixista e membro fundador, o grupo teve seu fim definitivo.
Mais recentemente, quatro supergrupos foram formados, dois em atividade, o Them Crooked Vultures e a banda Chickenfoot, alem de dois que fizeram sucesso mas já acabaram:
Audioslave, formado por Chris Cornell e membros do Rage Against The Machine ( Brad Wilk, Tom Morello e Tim Commerford) Lançou três discos num período de 4 anos, obtendo sucesso em todos eles.
Outro grupo que teve sucesso breve porém marcante foi o Velvet Revolver, formado por ex-membros do Guns N' Roses Slash, Duff McKagan e Matt Sorum e pelo vocalista do Stone Temple Pilots, Scott Weiland.
A banda lançou dois discos, um em 2004 e outro em 2007 e encerrou suas atividades em 2008.
Pelo visto a única salvação e saída pra musica boa é o retorno de bandas antigas e a união de membros consagrados... Já que coisa nova ta difícil de suportar recentemente.
Post by Emmanuel Henrique and Caike
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