sábado, 11 de dezembro de 2010

Shadows Collide With People, de John Frusciante.


   Shadows Collide With People é o quarto album solo de John Frusciante. Foi lançado em 2004 pela gravadora Warner Bros. É considerado o seu melhor trabalho, com o uso eclético de sua guitarra misturando rock alternativo, folk, baladas, e eletronica. É o primeiro da série de seis álbuns que John lançou entre 2004 e 2009. Esse album conta com a participação constante de Josh Klinghoffler. Também participam do processo de gravação Chad Smith, Omar Rodriguez-Lopez, Flea, Greg Kurstin e Charlie Clouser. É o album mais caro de John que já se foi produzido, custando 300 mil dólares.


   Esse é mais um album experimental de John Frusciante. Esse album possui músicas mais agradáveis, como a balada "Omission", cantada por John Frusciante e Josh Klinghoffler. Nesse álbum, John canta muito melhor e muito mais profissionalmente do que em seus álbuns anteriores. Eu o considero um disco para se ouvir em casa, ou no caminho para o trabalho. Ótimo disco para relaxar e curtir.

   John Frusciante também disponibilizou uma versão acústica para dowload em seu site. Contém as mesmas músicas, só que em versões com vocal/violão somente. Foi uma alternativa para a grande produção de suas gravações.O disco alcançou o 191° lugar na Billboard 200 e 11° na Heatseekers.


Download  | Versão Acústica


   Achei mais interessante colocar um vídeo de uma apresentação ao vivo de John. Aqui está ela:



Post by Caike'.


sábado, 4 de dezembro de 2010

Disco: Inside Of Emptiness (John Frusciante), por Emmanuel Henrique


   Uma coisa que me chama bastante atenção no disco Inside Of Emptiness são as mensagens que refletem um pouco do que John passou pela carreira. As minhas músicas preferidas desse álbum são Inside a Break, Emptiness e A firm Kick, nessas músicas eu pude destacar alguns versos que pra quem conhece a carreira do guitarrista desde o RHCP e todas as outras vertentes fazem algum sentido.

A firm kick in the pants, this last chance to get things right”

Parece algo muito por cima, mas levando em conta os erros presentes na vida do artista, vê-se que a música é o que sempre acaba salvando John de um colapso cada vez maior.

Inside a break there's only moments that hide, every mistake is really worth a try. I know a way a lie can be refined”

Eu consigo perceber, ao ouvir essa música, que John simplesmente viveu a vida, fez e faz o que gosta e procura fazer tudo ao seu tempo, certo ou errado, vale a   pena ser feito!

I got a pain that spans millions of lives”

Na mesma música ele, na minha opinião, revela que o caminho a ser percorrido por quem viveu uma vida desregrada como a dele nunca é fácil, e mais do que tudo, deixa cicatrizes.

I found the rest of me, I was beaten on down. Emptiness set me free, I lived on a cloud”

No refrão da música Emptiness eu vejo que ele precisou de um tempo pra ele mesmo, talvez essa seja a explicação pras suas saídas do RHCP, ou até pra seus problemas pessoais, enfim, são indícios de que John fazia da arte um refúgio.


 As outras músicas seguem num mesmo estilo, o ritmo varia e é um ótimo disco pra deitar e ouvir de luz apagada, não tanto pra prestar atenção na técnica de quem o produziu ou tocou os instrumentos, mas é um álbum relaxante que certamente ajuda a por as idéias no lugar. 



Post by Emmanuel Henrique



 

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Letras: Chris Cornell



Chris Cornell é conhecido pelo seu vocal poderoso, talvez um dos melhores e mais potentes no mundo da música. Na minha opinião, sua voz só fica atras de Robert Plant, e obviamente sem comparação nenhuma, as composições de Chris também lembram algumas do Led.

Tanto no Soundgarden, ou mesmo antes no Temple Of The Dog, e mais adiante no Audioslave e em carreira solo, Chris Cornell escreveu letras marcantes e que não são apenas geniais no vocal e na parte instrumental, mas as letras fazem um sentido imenso para aqueles que ouvem e conseguem captar a mensagem que Chris tenta passar.

O álbum Carry On, de 2007, traz as melhores composições da carreira solo de Chris, são músicas que desenham um cenário, talvez não da própria vida de Chris, mas certamente muita gente já passou pelas situações que ele descreve.

 Por exemplo, em Your Soul Today ele descreve uma situação de relacionamento sem compromisso, enquanto na música Finally Forever ele conta uma história de amor eterno.

 Chris Cornell transita muito bem entre esses cenários, ele pode falar de qualquer assunto em uma música e decifrar sentimentos que todo mundo tem ou coisas que muitos já viveram.

 Uma música não tão conhecida dele, também do álbum Carry On, é a Ghosts. Ela fala sobre uma mudança de personalidade, talvez uma desilusão que fez com que essa pessoa mudasse seu comportamento, e quando a mulher dessa história o procura novamente, a situação é completamente diferente. Com certeza você pode tirar suas próprias conclusões ouvindo a música.

 Diferente do Carry On, o Euphoria Morning de 1999, talvez pela época em que as músicas foram escritas, as letras são mais calmas e sossegadas, o álbum de 2007 alterna entre as músicas de amor lentas e músicas agitadas que falam simplesmente sobre coisas da vida.

Começando da terceira faixa do disco, Preaching the End of the World , Follow My Way e When I'm Down são as mais simbólicas. Essas não são as figurinhas carimbadas do disco, mas são músicas que chamam  atenção justamente pelo fato de descreverem momentos que todas as pessoas passam, cada música conta uma história de vida separadamente, e essa é uma habilidade que faz com que Chris Cornell seja um dos maiores cantores/compositores do cenário musical.

 When I'm Down tem uma letra excepcional, e o vocal é igualmente fantástico. Eu conhecia apenas pelo disco, mas quando eu vi uma apresentação ao vivo dessa música não teve como não viciar.

"And I only love you when I'm down, but one thing for you to keep in mind, you know, I'm down all the time"

 

Post by Emmanuel Henrique.



segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Discografia solo de John Frusciante: Primeira fase, a quarta dimensão e a volta do inferno



John Frusciante foi sempre reconhecido por ser um artista virtuoso, que não gosta de se limitar em um único espaço musical. Ele sempre procura novas influências, novos sons, e isso se pode perceber muito bem em seu trabalho solo. Assim como todo músico, John vive buscando novos horizontes para sua música, tentava fazer algo com sua cara, com seu espírito, e isso é sentido durante a evolução dos seus discos.

O primeiro album de Frusciante foi lançado em 1994, chamado "Niandra Lades And Usually Just A T-Shirt" é  um album experimental, com violão, guitarra, banjo, piano e sintetizadores gravados em um aparelho de gravação Lo-Fi de quatro faixas. Nele podemos ouvir músicas tocadas em um violão, com solos de guitarras gravados de trás para frente (coisa muito usada por Jimi Hendrix), o uso de sintetizadores e um vocal meio distorcido e arrepiante, com altos e baixos (beirando bem o experimental). O disco foi lançado porque John achava que não havia mais boa música,ou algo com as vibrações de Da Vinci, Jane's Addiction,Jimi Hendrix. A personagem exposta na capa do disco é androginia de John, e é representada por ele próprio. O disco não é só um reflexo da exploração de John pela "Quarta Dimensão" que ele costumava citar, mas também se nota uma certa falta de esteticidade na musica por parte do vocal, que pra um ouvinte comum chega a ser irritante. Possivelmente devia ser algum efeito que as drogas proporcionaram, essa coisa de explorar algo fora do normal. John tinha em mente lançar dois discos, o Niandra Lades e o Usually Just a T-Shirt, mas ele acreditava que estava morrendo devido às drogas, então decidiu lançar os dois albuns juntos. Foi lançado pela gravadora de Rick Rubin, e vendeu aproximadamente 15 mil cópias.

O próximo album de Frusciante seria o Smile From The Streets You Hold, de 1997. Esse album é na verdade um amontoado de músicas produzidas em vários períodos, principalmente de faixas extras que não foram incluídas em seu primeiro álbum, o Niandra Lades And Usually Just a T-Shirt, incluindo várias faixas gravadas em 1996 e uma "A Fall Thru The Ground" de 1988 (quando John tinha 17 anos). O disco é um retrato do que sobrou de John Frusciante depois do uso excessivo de drogas e da dependência química. Nas faixas gravadas em 1996, percebe-se um John agoniante, que sofre com a dependência. Já não existe estética musical, e sim um apelo de vida vindo de sua voz.

Nesta época, ele já estava em um grave estado, esquelético, sem dentes (que foram extraídos para evitar uma infecção letal), com pouquíssimos cabelos, sem unhas, e com uma alimentação reduzida a substâncias líquidas, consumidas por idosos e doentes. John estava à beira da morte, sua salvação seria se internar em uma clínica de reabilitação, para limpar seu organismo. Ele disse que lançou esse disco para conseguir dinheiro para comprar heroína. Em 2000, o disco foi retirado das lojas, à pedido de John Frusciante.


Depois de John Frusciante estar no inferno, e retornar, ele decide dar um tempo e se dedicar ao Red Hot Chili Peppers. Em 2001, ele lança seu terceiro album, o To Record Only Water For Ten Days. É incrivel a diferença desse album para seus dois albuns anteriores. Apesar de John Frusciante não ter abrido mão da gravação Lo-Fi, esse album foi um album muito mais profissional que seus dois últimos. John continua no seu caminho experimental, mesclando violão e guitarra com elementos de eletronica, new wave e synthpop. Um mês depois da sua volta ao Red Hot Chili Peppers, Frusciante se viu profundamente conectado a um plano espiritual e inspirado pelas visões de espíritos que tinha. A ideologia de gravar "Water For Ten Day" se dá pelo conjunto de dez períodos nos quais o álbum é concebido. As letras expressam este tema como uma espécie de acordo com matérias espirituais e filosóficas tanto quanto uma ligação com sua personalidade psicodélica.

Post by Caike'.



segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Bandas Paralelas - Linkin Park

Muitas bandas, depois de obterem um certo sucesso, fazem uma pausa nas atividades para descansar ou, em muitos casos, para que seus integrantes possam realizar desejos profissionais que não podiam desempenhar na banda.
 A partir disso, surgem as bandas paralelas. No caso de hoje, vou falar sobre bandas paralelas dos vocalistas do Linkin Park, Chester Bennington e Mike Shinoda.
 Fort Minor foi um projeto realizado por Mike Shinoda e Styles of Beyond.
 Mike sempre foi a parte de Rap music do Linkin Park, mas a banda sempre misturou muitos estilos, não dando total ênfase ao Rap. E o projeto de Mike foi exatamente um projeto de Rap, porém com letras parecidas com aquelas que Mike escrevia para o Linkin Park. O primeiro e único álbum saiu em 2005, Mike não precisou parar suas atividades com o LP enquanto cantava no Fort Minor.


Chester, em 2009, montou a banda Dead By Sunrise e lançou o disco Out Of Ashes que repercutiu muito bem entre os fãs do Linkin Park.
 O disco contém letras compostas por Chester, músicas que não se encaixavam totalmente no som do Linkin Park, e a partir disso saiu esse projeto DBS que agradou fãs de Linkin Park e bandas do gênero.





Este é o cd do DBS lançado em 2009, lembra bastante o som do LP e é viciante pra quem gosta do gênero.



Post by Emmanuel Henrique.



segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Black Drawing Chalks



Esse nome não é tão conhecido para aqueles ligados no cenário musical muito atual sem buscar novidade.
Essa banda existe desde meados dessa década e já ganhou certa notoriedade na mídia, dividindo palco com bandas como Motörhead, fazendo turnê pelo Canadá e recebendo indicações pra prêmios na MTV.
Pelo que eu pude perceber, a banda tem grande influência do Queens of the Stone Age, o guitarrista parece seguir nessa linha. O clipe My Favorite Way (que em 2009 foi eleita pela Rolling Stone Brasil a melhor música do ano) é bastante similar ao clipe do QotSA “Go With The Flow” pela animação. Mas deixando as comparações de lado, a banda tem grande parcela de inovação. O repertório de músicas em inglês é um desafio para aqueles que querem viver disso no Brasil, visto que poucos conseguiram êxito fazendo isso por aqui. Isso mostra que a banda tem capacidade e vontade de crescer, e vem conquistando seu espaço no cenário musical.



Black Drawing Chalks provavelmente deve tentar se promover no cenário internacional, já que no pais teria que concorrer com bandas de pouco conteúdo musical, e grande apelo comercial. Acredito que eles fizeram a escolha certa, pois ser músico é ser reconhecido pelo que você produz, por sua musica, não por um sucesso extremamente comercial.
Uma mostra de que seu som está sendo reconhecido, é que eles foram convidados para tocarem no SWU, uma grande conquista!
Sorte para esses caras que decidiram seguir o caminho oposto da mídia, por amor a musica!

 Maiores informações | Myspace



Post by Emmanuel Henrique e Caike'



segunda-feira, 4 de outubro de 2010

40 anos da morte de Janis Joplin




Hoje faz exatamente 40 anos que a música perdeu Janis Joplin, uma das melhores cantoras de blues branca da história do rock. No dia 4 de outubro de 1970 ela foi encontrada morta sozinha num quarto de hotel de Hollywood pelo companheiro da recém formada banda Full-Tilt Boogie, o músico John Cooke.

A cantora, de 27 anos de idade, estava deitada de bruços, entre o criado-mudo e a cama. Tinha o braço esquerdo marcado por uma série de picadas de agulha, por onde tinha injetado uma quantidade fatal de heroína, e o nariz quebrado, por uma provável queda. Ao seu lado, uma garrafa de uísque.

Janis Lyn Joplin nasceu em Port Arthur, Texas, no dia 19 de janeiro de 1943. Teve uma infância dura, embora fosse filha de um proprietário de uma refinaria de petróleo. Tratada com repulsa na universidade, era chamada pelos seus colegas de "o homem mais feio do campus". Largou a escola, tentou ser pintora e se meteu com os negros. Seu melhor amigo, um negro chamado Tio Tom, foi morto a pancadas pelos brancos em Port Arthur.

Seu caminho foi traçado pelo blues. Conheceu e apaixonou-se por um músico, Bruce, que logo depois morreu no Vietnã. Foi um amigo de Bruce, Sam Andrew, que a levou para San Francisco. Janis era diferente dos hippies. Bebia muito, tomava drogas pesadas e não queria saber daquela onda de paz e amor.



Ela chegou a ofuscar as bandas que a convidavam para tocar. Janis enlouquecia quando cantava e chegou a ficar nua durante uma apresentação. Em 1967 foi a grande atração do Monterrey Pop. Apareceu nas capas da Time e Newsweek. Foi para Woodstock, mas sua participação no festival não apareceu no documentário e no disco pela má qualidade do show.

Ao todo a cantora gravou sete álbuns. Infelizmente, não se livrou da ideia fixa que a perseguia. "Ninguém gosta mesmo de mim, sou feia demais para isso, só querem me explorar", declarou ela uma vez justificando seu modo agressivo de se apresentar. Com um estilo vocal próximo ao grito, Janis agitava o busto, os pés, os cabelos e as joias obedecendo ao ritmo da música.

Quando morreu era uma das cantoras de rock mais bem pagas do mundo. Fora do palco, porém, tinha uma vida solitária e vazia. "O pior é a solidão", disse uma vez numa entrevista publicada pelo Estado. "Com a fama perdemos todos os velhos amigos. As viagens nos distanciam e é difícil fazer novos amigos. Vivo para o momento das apresentações, cheia de emoção e excitação, como esperando por alguém a vida toda".

Janis foi mais uma dos ícones dos anos 60 que morreram aos 27, de overdose. Algumas semanas antes, Jimi Hendrix já havia passado pelo mesmo, e meses depois a próxima vítima seria Jim Morrison.

Extra: Matéria no dia da morte de Janis Joplin.

(fonte: O Estadão, com adaptações.)

Post by Caike'.



sábado, 18 de setembro de 2010

40 anos da morte de Jimi Hendrix



Viva intensamente, morra jovem. Esse parecia ser o lema de toda uma juventude a um tempo atrás. Não nos faltam exemplo de rockeiros que morreram jovens, como Kurt Cobain, Brian Jones, Jim Morrison, Janis Joplin, e o personagem principal desse post, Jimi Hendrix.

Jimi Hendrix é sem duvidas um dos melhores guitarristas de todos os tempos, citadas nas revistas "Rolling Stone" e "Guitar World". Depois de tocar em bandas locais em NY, é descoberto pelo baixista da banda The Animals, Chas Chandler, e é levado para a Inglaterra. Lá ele conhece os musicos Noel Redding (baixista) e Mitch Mitchell (baterista), e formam a banda "The Jimi Hendrix Experience". O Primeiro album da banda "Are You Experienced?" misturava baladas, pop-rock, psicodelia e muito blues. No embalo, a banda ja lança outro grande album "Axis: Bold as Love". Posteriormente lança mais um album com essa formação, o "Electric Ladyland".

Teve apresentações memoráveis no Festival Woodstock em 1969, no Madison Square Garden em 1970, entre outras.



Infelismente os planos de Hendrix foram interrompidos devido a sua morte, com apenas 27 anos. Há boatos de que Hendrix sofria de depressão, e para aliviar isso usava drogas. No dia 18 de Setembro de 1970, Jimi Hendrix foi encontrado morto em um quarto de hotel, depois de uma festa na noite anterior. Segundo a sua namorada Monika Dannemann, ele ingeriu 9 pilulas para dormir e vinho tinto. A autópsia revelou que ele morreu asfixiado no proprio vômito. Mas existem contradições quanto a morte de Hendrix, principalmente de que ele foi assassinado pelo seu ex-empresário Michael Jeffrey (citada no livro "Rock roadie" do ex-roadie James “Tappy” Wright).

Jimi Hendrix deixou um legado incrivel para a futura geração de guitarristas. Com seu jeito unico de tocar, misturando timbres distorcidos e crus com pedais de wah-wah, "adestrando" a odiada microfonia, e inovando o processo de gravação, sendo um dos pioneiros na gravação estereo. Sua obra é extensa e merece ser ouvida com calma. Não é atoa que seu trabalho é considerado 50 anos a frente do seu tempo. O nome de Jimi Hendrix irá ficar para sempre na história, pois seu trabalho é digno de um gênio, e é admirada e copiada por musicos até hoje.

Abaixo, a lendária apresentação de Jimi Hendrix no Woodstock 69'



Post by Caike'.



quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Acústicos



A MTV produz shows acústicos desde o início da emissora e já contou com vários artistas renomados e consagrados, entre esses Elton John, Aerosmith, Paul MacCartney, The Cure, R.E.M., Eric Clapton, Bob Dylan, Page & Plant etc..

Alguns, na minha opinião, merecem destaque especial. As bandas Grunge dos anos 90 que gravaram o MTV Unplugged fizeram muito sucesso com o show e fazem até hoje entre os fãs da banda e aqueles que buscam conhecer.

A primeira banda do cenário Grunge a gravar o acústico foi o Pearl Jam em 1992. No ano seguinte, Nirvana e Stone temple Pilots gravaram os seus. O Nirvana fez um acústico bem simples, com velas e flores na composição do cenário, inclusive tocando músicas não muito conhecidas da banda na época, entre alguns covers. O Stone Temple Pilots usou vários recursos de som no seu show, como novos instrumentos. A banda também modificou bastante algumas de suas músicas.
O que eu mais gosto, sem dúvida, é o Unplugged do Alice In Chains de 1996. Ele transita entre o depressivo e o mais animado da banda, tendo momentos de descontração durante as gravações e até erros na versão completa do show.

Mas bandas nacionais também gravaram acústicos pela MTV. O primeiro, ainda piloto, foi gravado por Marcelo Nova. Esse show não possui arquivo em vídeo.

Praticamente todas as bandas de maior sucesso já passaram pela MTV pra gravar seus acústicos, entre elas Barão Vermelho, que foi o primeiro acústico comercializado, Gilberto Gil, Titãs, Os Paralamas do Sucesso, Rita Lee, Capital Inicial, Roberto Carlos (que foi retirado das lojas no ano seguinte por questões contratuais), Zeca Pagodinho.. Enfim, vários artistas de todos os estilos.

Pra mim, os melhores são o do Legião Urbana pela simplicidade e o acústico do Ira! que soube traduzir bem o repertório da banda e contou com vários convidados.

Enfim, os acústicos servem para os fãs verem que uma banda possui muitas faces, podendo transitar entre muitos estilos e comportamentos em cima do palco ou em um estúdio.



Post by Emmanuel Henrique.



quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Live at Slane Castle, por Red Hot Chili Peppers



Live at Slane Castle, é um show da banda Red Hot Chili Peppers, gravado em Agosto de 2003, e lançado em Dezembro do mesmo ano. O show foi assistido por mais de 80.000 pessoas, que tiveram o prazer de ver uma performance memorável de Anthony, Chad, Flea e Frusciante. O show foi gravado no segundo dia de apresentação, em um castelo medieval na Irlanda.

Se você não conhece muito bem a banda, esse show provavelmente vai fazer você se apaixonar por ela. A vibe que circula entre os musicos e a plateia, a performance nas musicas, e um bom repertorio fazem desse show, para mim, um dos melhores shows registrados até hoje.

O DVD só não tem uma musica, a "Soul To Squeeze", que foi retirada devido a um pequeno incidente ocorrido no palco, um das cordas da guitarra de John Frusciante se arrebentou no meio da musica.




Eis aqui o Setlist do Show:

1. Intro
2. By the Way
3. Scar Tissue
4. Around the World
5. Maybe (Cover John Frusciante da banda The Chantels)
6. Universally Speaking
7. Parallel Universe (Introdução: "Latest Disgrace" do Fugazi)
8. The Zephyr Song
9. Throw Away Your Television
10. Havana Affair (Ramones cover)
11. Otherside
12. Purple Stain
13. Don't Forget Me
14. Right on Time (Introdução: "London Calling" do The Clash)
15. Can't Stop
16. Venice Queen
17. Give It Away
18. Californication
19. Under the Bridge
20. The Power of Equality
21. Jam - Final Credits

Super recomendado! Vale muito a pena conferir.



Post by Caike'



quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Faith No More



O Faith No More foi uma das bandas pioneiras em misturar metal tradicional a outros ritmos como funk, rap, dance, country e soul (além de usar teclados e samples). Embora à primeira vista pudesse parecer impossível agradar aos fãs de metal com sonoridades tão distintas, a banda conseguiu no decorrer dos anos o respeito do público e crítica. O disco "Real Thing" foi um importante marco para a modernização do rock pesado no final da década de 80.
A banda se formou em 1984, com Chuck Mosely (vocal), Jim Martin (guitarra), Billy Gould (baixo), Mike Bordin (bateria) e Roddy Bottum (teclados). Com esta formação lançaram seu álbum de estréia auto intitulado em 1985. "Introduce Yourself", de 1987, embora não tenha sido um sucesso de vendas, trouxe o primeiro hit da banda, "We Care A Lot", executado à exaustão em rádios universitárias e programas de rock alternativo nos Estados Unidos e Inglaterra.
Em 1988 ocorreu a mudança que faria a carreira da banda dar um grande salto. O vocalista Chuck Mosely foi expulso da banda (se juntando à banda Bad Brains) e chamado para seu lugar assumiu os vocais o desconhecido "Mike Paton". O estilo desleixado e agressivo de Mike Paton, bem como o seu domínio sobre o público nos shows ao vivo, viria a marcar a imagem da banda desde então. O álbum "Real Thing" de 1989 trouxe os grandes hits "Epic" e "From Out Of Nowhere", que conquistaram para a banda uma legião de seguidores fiéis. O álbum ao vivo de 1991, "Live At The Brixton Academy" foi um sucesso absoluto de vendas em termos mundiais, com as músicas tocadas mais rápidas e furiosamente que em suas versões de estúdio, incluindo a versão para "War Pigs" do Black Sabbath que se tornaria uma marca registrada do Faith No More desde então. Na mesma turnê tocaram no Rock In Rio em sua segunda versão, o maior show que haviam participado até então.
Em 1992 saiu "Angel Dust", excelentemente produzido e trazendo material mais melódico, inclusive uma versão para a balada I'm Easy dos Commodores, que obviamente não agradou aos fãs antigos mais radicais, mas por outro lado gerou vários hits nas rádios e MTV. Logo após o lançamento do disco participaram como banda de abertura da mega-turnê dos Gun N'Roses e Metallica. Paralelamente Mike Paton lançou seu projeto solo, Mr Bungle, em meio a fortes boatos de dissolução da banda devido a diferenças musicais.
Em 1994 o guitarrista Jim Martin foi demitido e chamado para seu lugar Trey Spruance, que havia tocado com Mike Paton no Mr Bungle. Em 1995 lançaram "King For A Day Fool For A Lifetime", que incluiu uma faixa em homenagem ao Brasil chamada "Caralho Voador".
Após o lançamento de "King for a Day Fool for a Lifetime" houve vários rumores sobre dissolução. Depois de várias negociações o grupo voltou à ativa com um novo guitarrista, Jonh Hudson (ex Systems Collapse), em 1997. Neste mesmo ano a banda lançou "Album of the Year" com uma boa aceitação. Este disco mostrou músicas inéditas como se fossem uma retrospectiva de toda carreira da banda, entre músicas pesadas e lentas destaque para "Got that feeling".
Em abril de 1998 o Faith No More encerrou oficialmente suas atividades para a continuação dos projetos solo de cada integrante.
Fonte: Whiplash!



Post by Emmanuel Henrique.



sábado, 28 de agosto de 2010

Nova musica da banda The Faith Fanatics lançada!



É isso mesmo, em primeira mão aqui. Adrian Figallo, guitarrista da banda peruana "The Faith Fanatics" publicou mais uma musica do futuro album da banda em seu Facebook. "We Are The Faith Fanatics" contem uma boa mistura de funk, rock'n'roll e uma pitada de psicodelismo, bem no estilo "Adrian" de tocar. Boa recomendação!
A musica se encontra no campo "MUSIC PLAYER" no lado esquerdo da sua tela. Vale a pena ouvir!



Post by Caike.




segunda-feira, 16 de agosto de 2010

33 anos sem o nosso rei do rock


16 de agosto de 1977 foi o dia em que o Rock perdeu seu Rei.

Elvis Aaron Presley nasceu no Mississippi em 1935 e faleceu em Memphis em 1977. Nesse meio tempo ele revolucionou o mundo inteiro com seu jeito de cantar, dançar e atuar. Ninguém tinha a audácia que ele teve na época e acho que até então não houve revolução tão grande que abalasse os conceitos de uma sociedade inteira e mudasse a cabeça de todos que viveram naquela época ou que colhem os frutos do que ele fez nos anos 50. Sua repercussão não foi só positiva, quando se quebra padrões de uma sociedade obviamente alguns irão contra você. Mas isso não impediu que Elvis se tornasse o maior ícone do Rock. Mesmo mais de 30 anos depois de sua morte ele continua vendendo discos e é atual para aqueles que gostam de música.

Esse vídeo é a última performance de Elvis antes de morrer. Eu sempre me emociono quando vejo por que... Sei lá por que, se você gostar de música tanto quanto eu esse vídeo vai provocar o mesmo efeito.



post by EmmanuelHenriqE.



terça-feira, 10 de agosto de 2010

Discos Essenciais



Seguindo uma ordem cronológica, aqui vão os discos que, na minha opinião, devem ser ouvidos por todos aqueles que apreciam boa música.

Começando com os Beatles, que no começo da década de 60 (e praticamente a década toda) lançaram ótimos discos, Help! de 65 carrega clássicos como nenhum outro.

Jimi Hendrix e sua obra prima que influenciou praticamente tudo que veio a seguir, Are You Experienced? de 1967 marcou a música e nos deu Foxy Lady, um clássico incomparável.

Também de 67, o disco de estréia do The Doors apareceu como algo inédito na música daquela época e é lembrado até hoje.

Dois anos depois, surge aquela que é vista como a melhor banda de todos os tempos. O Led Zeppelin lançou uma obra de arte atrás de outra, deixando dois discos de 1969 nessa lista, o Led I e Led II.

No ano seguinte, Aparece o Black Sabbath com seu disco de mesmo nome atribuindo ao Rock mais uma vertente. O Heavy Metal. Nesse mesmo ano podemos citar o Led III, repleto de clássicos.

Let It Be também é desse ano, assim como Paranoid do Sabbath e Morrison Hotel do Doors.

A partir de 71 começa uma chuva de clássicos, a começar por LA Woman do Doors, que foi o ultimo disco da banda com Jim Morrison e o que deixava mais evidente o estado do cantor, que apesar de todas as complicações conseguiu deixar mais essa herança. Led IV veio nesse ano também. Em 72 aparece David Bowie com The Rise And Fall Of Ziggy Stardust And The Spiders From Mars e Vol. 4 do Sabbath.

Começando por Houses Of The Holy do Led, passando por Machine Head e Made in Japan do Deep Purple, Pronounced 'Leh-'Nérd 'Skin-'Nérd do Lynyrd Skynyrd e Dark Side Of The Moon do Pink Floyd, 1973 rendeu clássicos diferentes na musicalidade mas igualmente fundamentais pro Rock and Roll.




Indo direto pro fim da década, em 79 e 80 aparecem Highway To Hell e Back In Black do AC/DC. Também em 79 o brilhante London Calling do Clash. Em 80 o Heavy Metal ganha cada vez mais peso, com Ace Of Spades do Motorhead e Blizzard Of Ozz do Ozzy Osbourne. Nessa época o Black Sabbath tinha o Dio no vocal, eles lançaram nesse ano o Heaven And Hell. Moving Pictures do Rush entra na lista, pois nenhuma lista que cite os maiores discos do Rock pode faltar Rush.

Em 84 o Deep Purple lança o Perfect Strangers, um disco perfeito do início ao fim. O vocalista do Deep Purple um ano atrás tinha assumido o Black Sabbath e gravado o Born Again. O Thrash aparece pela primeira vez no Kill’em All de 83 do Metallica, que voltou com o Master Of Puppets de 86.

O que marcou os anos 80 foi o Heavy Metal, com Metallica, Judas Priest e Iron Maiden. Também com Sepultura, que lançou o Beneath The Remains em 89.

Já na década do Grunge, bem no início surge o Alice In Chains com o Facelift de 90.

No ano seguinte 3 discos perfeitos entram pra mudar o Rock mais uma vez. Ten do Pearl Jam, Nevermind do Nirvana e Bad Motorfinger do Soundgarden.
O AIC não lançou nada em 91, mas compensou em 92 com o álbum Dirt. Que também revelou Stone Temple Pilots com o álbum Purple.

Ozzy volta em 91 com o No More Tears. Seguindo no Heavy Metal aparece o Pantera em 92 com o Vulgar Display Of Power. No ano seguinte tem o Vs. do Pearl Jam e In Útero do Nirvana. No outro ano o Superunknown do Soundgarden e Core do Stone Temple Pilots.

De 2000 pra frente foi ficando cada vez mais difícil aparecer coisa nova e igualmente boa, Audioslave lançou 3 discos fantásticos. O primeiro álbum deles é daqueles que você ouve do inicio ao fim e não se arrepende de nenhum segundo investido nisso. STP tem o Shangri-la Dee Da de 2001, AIC voltou com o Black Gives way to Blues em 2009. Linkin Park tem o Hybrid Theory, e seguiu a mesma linha em todos os álbuns seguintes, mudando um pouco em Minutes To Midnight de 2007.
Em 2010 Ozzy lança mais um álbum, STP volta com outro ótimo disco também.

De alguns anos pra cá a salvação da música foi o retorno dos artistas já consagrados em outras bandas ou ressuscitando seus grupos antigos.



Post by Emmanuel Henrique.



terça-feira, 3 de agosto de 2010

John Frusciante no Red Hot Chili Peppers



Após a morte de Hillel Slovak em 1988, o Red Hot Chili Peppers estava proximo de encerrar sua carreira musical. Jack Irons, o baterista, ficou tão chateado com a morte de seu amigo, que decidiu abandonar o barco. Assim, Anthony Kiedis e Flea estavam sozinhos, e mesmo assim não desistiram da banda.

Um dia, Flea estava na casa de um amigo, D.H Peligro, e conheceu John Frusciante. Foi incrivel a quimica que rolou já no primeiro encontro. John era muito fã dos Peppers, cresceu indo em shows, aprendeu a tocar todas as musicas dos tres albuns anteriores, tanto a linha de baixo quanto a guitarra. Flea ficou impressionado com tamanho talento, e não hesitou em convidar Anthony para ver John tocar. Poucos dias depois, Flea liga para John lhe dando a noticia que ele tanto esperava: "John, você agora é um Pepper!". Segundo John, de principio ele ficou calmo, mas logo ao desligar o telefone, gritou muito, saiu correndo e pulou em uma parede, deixando a marca de seus pés nela.

Logo em seguida, através de uma seleção, foi escolhido Chad Smith para assumir a bateria. Com a nova formação, a banda entrou logo no estudio para produzir o album "Mother's Milk". Foi um sucesso! Mother's Milk foi o primeiro disco de ouro da banda, e emplacou hits como "Knock Me Down" e "Higher Ground".

John Frusciante manteve a maneira que Hillel Slovak tocava, uma pegada Funk com riff's de Heavy Metal. É impossivel não perceber o jeito alucinante que Frusciante tocava nesse album, e ali ele ganhou o apelido de "Jovem Prodigio".

Em 1991, o Red Hot Chili Peppers entra em estudio para gravar o album "Blood Sugar Sex Magik". Esse album alavancou de vez a carreira da banda, e conseguiu alcançar o 310º lugar nos 500º maiores albuns de todos os tempos.

A banda era um sucesso, era uma turnê atras da outra, mas John não estava feliz com isso. Ele começou a usar drogas frequentemente, começou a sabotar as performances dos Peppers, tocando de maneira imprevisivel e de forma diferente nas suas apresentações. Os integrantes começam a se desentender com John, que em 1992 decide abandonar a banda, em plena turnê mundial.




A partir disso, John Frusciante afundou-se em drogas e começa a dedicar em seus projetos solo. Ele começa a estudar pinturas de artistas famosos, e deixa de lado o instrumento para se dedicar a outras coisas.

John chega quase a morrer pelo uso das drogas. Sem dinheiro e com a vida comprometida, ele resolve deixar de vez o uso das drogas e se interna em uma clinica de reabilitação para o tratamento.

Flea, que acompanhava o estado do amigo, resolve lhe convidar para voltar para os Peppers. Anthony lhe dá uma guitarra de presente, e Flea vai ensinando aos poucos John a reaprender a tecnica. Em 1999 eles gravam o album Californication, um de seus albuns mais famosos. John vivia uma nova fase musical. Enquanto ele lançava albuns solos, continua seu projeto no Red Hot Chili Peppers.

Em 2002 a banda lança o album By The Way, album que não agradou todos os fãs da banda. Segundo John, esse era um album que ele botava muita fé, que ele tinha dado mais atenção à musica. Nesse ano, John já estava a mil com a banda. Shows, festivais, tudo indo muito bem!

Aproveitando o embalo, os Peppers lançam em 2006 o album "Stadium Arcadium", um disco duplo. Album que também não foi muito bem recebido pelos fãs da banda, e atingindo uma outra camada de fãs.

Na turne do "Stadium Arcadium" John convida o amigo Josh Klinghoffer para o ajudar em palco. Mas nem tudo estava indo bem. O sucesso do disco não conseguiu sustentar a banda por muito tempo nos topos das paradas, e depois de um tempo em turnê, a banda decide dar um tempo, umas ferias.

Em dezembro, surgem rumores que John Frusciante estaria saindo da banda novamente, por motivos desconhecidos. No dia 17 de dezembro, John Frusciante esclarece todos os boatos, postando no seu blog pessoal, a seguinte mensagem:

"Quando eu saí da banda, há mais ou menos um ano, estávamos num hiato de tempo indefinido. Não houve drama ou raiva, e os outros caras foram muito compreensivos. Eles apóiam eu fazer qualquer coisa que me faça feliz e eu também os apóio... Eu realmente amo essa banda e o que fizemos. Eu entendo e valorizo que meu trabalho com eles signifique tanto pra muita gente, mas eu tenho que seguir meus interesses. Para mim, a arte nunca foi algo feito como se fosse uma responsabilidade. É algo que faço porque é divertido, animador e interessante. Nos últimos doze anos, eu mudei como artista e como pessoa, em tal grau que fazer mais coisas nos termos em que eu vinha fazendo com a banda seria ir contra minha natureza. Não tinham escolhas envolvidas nessa decisão. Eu simplesmente preciso ser o que eu sou, e tenho que fazer o devo fazer."

John deixa claro que seus projetos já não são os mesmos que os do Red Hot, então decide desligar-se da banda e continuar sua carreira solo.

John Frusciante escreveu uma historia no Red Hot Chili Peppers, ajudou a banda a lançar varios sucessos, e é influência pra muitos guitarristas. Com seu jeito simples, mas se preocupando muito com a estética musical, John criou obras primas no Red Hot Chili Peppers, e ajudou muito a colocar a banda onde ela esta agora.





1989 - Mother's Milk
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1991 - Blood Sugar Sex Magik
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1999 - Californication
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2002 - By The Way Ouvir | Download

2006 - Stadium Arcadium Ouvir | Download

Post by Caike'



segunda-feira, 26 de julho de 2010

Bandas marcantes: Led Zeppelin




Eu ja devo ter falado anteriormente que foi o Led que deu inicio ao Heavy Metal, na época um pouco diferente do que conhecemos por Heavy Metal hoje.
Led Zeppelin levou o rótulo (no bom sentido) de precursor do estilo não apenas pelas interpretações esmagadoras do Blues, mas sim pelo modo como eles incorporaram misticismo, mitologia e uma variedade de outros gêneros em seu som.
Zepp tinha um certo mistério, eles raramente davam entrevistas, já que a imprensa musical detestava a banda. Consequentemente, a única ligação do publico com a banda era através dos discos e shows.
Mais do que qualquer outra banda, Led estabeleceu o conceito de álbum direcionado exclusivamente ao rock, se recusando a lançar as músicas populares como singles, mostrando que o intuito da banda não era ser um produto do comércio.
Seus álbuns venderam mais de 300 milhões cópias em todo o mundo, (incluindo 109 milhões de vendas nos Estados Unidos). Foram também os únicos a colocar todos seus álbuns no Top 10 da parada norte-americana Billboard.
Em 1976 a banda fez um intervalo nas turnês e começou a filmar segmentos fantásticos para o filme ainda não editado. Durante esse intervalo Robert Plant quebrou um tornozelo num acidente de carro; impedidos de fazer concertos, a banda entrou em estúdio para gravar o seu sétimo álbum, Presence. O álbum conquistou disco de platina antes de chegar às lojas, algo inédito para a época, e marcou mais uma guinada no estilo da banda, que abandonou os arranjos complexos dos álbuns anteriores se afastando gradativamente do heavy metal por eles criados.



Em 1978, a banda voltou ao estúdio para as gravações de In Through the Out Door, álbum lançado em 20 de agosto, aniversário de Robert Plant. Esse álbum continha "All My Love", dedicada a Karac, seu filho, que morreu de uma infecção estomacal pouco depois do disco Presence. Agora eram 8 discos no Top 200 da Billboard e shows com ingressos esgotados por todos os lados, provando que o Led Zeppelin ainda era uma banda forte.
O cenário Punk nessa época era muito forte e igualmente influente. E devido ao “apelido” de Dinossauro que os envolvidos nesse cenário deram ao Led, Bonhan demonstrou seu descontentamento com o disco In Through the Out Door e com o fato de Jones e Plant terem assumido o controle da banda nesse período, chegando a comentar com Page que eles deveriam assumir o controle e retomar o Heavy Metal do inicio da banda.
Infelizmente isso nunca aconteceu, Bonhan morreu em 1980 asfixiado pelo próprio vômito em um quarto da mansão de Jimmy Page, dando fim à carreira do Led Zeppelin. Depois disso a banda foi desfeita, pois não haveria mais condições de continuar com o nome Led Zeppelin.
Dois anos após a morte de John Bonham a banda editou Coda, uma coleção de músicas não-editadas.


Fonte: Allmusic.com




DISCOGRAFIA 1969-1979

Led Zeppelin I - 1969 Ouvir | Download

Led Zeppelin II - 1969 Ouvir | Download

Led Zeppelin III - 1970 Ouvir | Download

Led Zeppelin IV (ZoSo) - 1971 Ouvir | Download

Houses of the Holy - 1973 Ouvir | Download

Physical Graffiti - 1975 Ouvir | Dowload parte I | Download parte II

Presence - 1976 Ouvir | Download

The Song Remains The Same - 1976 Ouvir | Download

In Through The Out Door - 1979 Ouvir | Download

Post by Emmanuel Henrique.



sábado, 17 de julho de 2010

Mother's Milk, por Red Hot Chili Peppers



O ano é 1988. Os Chili Peppers tinham perdido seu guitarrista, Hillel Slovak, que morreu de overdose, por uso abusivo de heroína. Com o ocorrido, a banda entrou em um momento dificil da carreira. Anthony e Flea precisavam encontrar um jeito de ressuscitar a banda, eles não queriam jogar fora o que eles construiram ao lado de Slovak. Então, se juntaram a banda o baterista Chad Smith, e a jovem promessa, John Frusciante (ali então com 18 anos).

Com a banda completa, o quarteto juntou-se logo ao estudio, para gravar o album que seria o primeiro disco de ouro da banda, o aclamado "Mother's Milk".



Lançado no segundo semestre de 89, o album foi muito bem recepcionado pelos fãs e criticos da época. Logo de cara já é perceptivel a mudança do som da banda, graças a guitarra alucinante de Frusciante. O album tem riffs marcantes, com um peso de um Heavy-Metal misturado ao funk rock caracteristico da banda. Esse disco foi responsável por alavancar a carreira da banda, e expor o seu som ao pessoal do mundo todo.

As musicas Higher Ground, cover de Steve Wonder e Knock Me Down (Feita em homenagem à Hillel Slovak) emplacaram nas radios pelo mundo todo.

Mother's Milk é um daqueles albuns onde nenhuma musica é ruim. Além da musica Knock Me Down e Higher Ground, podemos destacar a musica Fire, cover de Jimi Hendrix, que ficou bem com a cara da banda.



Post by Caike'



quarta-feira, 14 de julho de 2010

Anos 70 - O Auge do Rock and Roll


Em 1970, o Rock já estava maduro. Os poucos recursos e a ingenuidade das décadas passadas perderam espaço para músicas elaboradas e sofisticadas, utilizando teclados, orquestras e melhores equipamentos.

O fim de uma era do Rock ficou marcado no ano de 1970 pelo fim dos Beatles, que haviam sido talvez a banda que mais ajudou na transição entre o rock básico de letras simples dos primeiros tempos ao rock mais complexo e sério musicalmente e liricamente.
Nessa década o Rock era encarado como forma de expressão artística e social, não mais como diversão ou produto de consumo.

O público se dividia entre aqueles que buscavam álbuns mais elaborados e complexos e a parcela que estava mais interessada em hits teoricamente “descartáveis”.

O Rock Progressivo estava em expansão, mas, principalmente nos Estados Unidos, surgiam bandas com musicalidade mais simples, como T. Rex, David Bowie e Elton John. A partir daí a imagem se tornou um fator presente nas bandas (maquiagem, cabelos, roupas exageradas e coloridas), surgindo ai o Glam Rock.

Na Inglaterra, em 1970, o Black Sabbath gravava seu primeiro disco em apenas dois dias (diz a lenda), auto entitulado, expandindo as fronteiras do peso no hard rock e criando o que possivelmente poderia ser o primeiro disco definitivamente heavy metal conhecido do grande público. O limite dos escândalos envolvendo sexo, drogas e satanismo também é empurrado para diante. A resposta americana ao peso e atitude do Black Sabbath foi Alice Cooper, em 1971.

O uso da imagem e de recursos “fora” da música como fator de marketing foi usado ao extremo e teve início com a banda Kiss, que lançou seu primeiro disco em 1974. No ano seguinte a banda Queen lançou seu primeiro disco.

Em 1975, junto ao rock elaborado das bandas progressivas ou de hard rock e ao rock comercial glam, surgia nos pequenos bares e casas de show um movimento musical underground marcado por descompromisso e cheio da autenticidade e da real rebeldia que faltava a estes primeiros. Em pequenos locais (como o CBGB em New York) bandas como Blondie e Ramones. O estilo era marcado pelo "do it yourself", a possibilidade de qualquer um (mesmo que não sabendo tocar) montar uma banda.

O punk criado nos Estados Unidos e popularizado na Inglaterra foi a resposta ao Rock “sério demais” que era produzido na mesma época. Também confrontava conceitos sociais. Foi, provavelmente, o estilo musical que mais gerou manifestações fora da música, sendo levado também para a sociedade em geral e para aqueles que viviam nela, muitos ideais da época vivem até hoje.
Em 77, os Sex Pistols lançaram o Nevermind The Bollocks, disco que foi direto para o topo da lista Britânica e com ele outras bandas surgiram e fizeram sucesso similar, como por exemplo a banda The Clash, e fez bandas voltarem a fazer sucesso, como Ramones e Blondie.
O estilo também influenciou o som de bandas como AC/DC e Motörhead, mesmo que indiretamente.

O punk, mais tarde, foi perdendo sua força comercial (o que já era de se esperar, devido ao boicote que havia na época) e surgiu uma nova vertente da música dos anos 70, o New Wave, com bandas como The Police, Simple Minds, U2 e Pretenders.

> Não confundir New Wave com a onda Disco que surgiu logo depois já nos anos 80 < Tanto que nessa mesma época surgia Judas Priest e principalmente Iron Maiden, e isso a viria a ser conhecido como New Wave of British Heavy Metal, a resposta do som pesado e elaborado à sonoridade simples do punk.
O Hard Rock também se renovava com o primeiro disco do Van Halen, em 78.
Mesmo com o fim do Sex Pistols, em 78, e depois da morte de Sid Vicious, em 79, o Rock nunca mais seria o mesmo depois da onda Punk.


Post by Emmanuel Henrique.



segunda-feira, 5 de julho de 2010

Anos 60 - Desenvolvimento do Rock




Como vimos, o Rock teve sua “origem” na década de 1950 nos Estados Unidos.
Na década seguinte, o Rock mudou de continente e teve seu “desenvolvimento” num país bem menor mas com capacidade semelhante de criar ídolos. Foi na Inglaterra que o Rock n Roll ganhou muitas outras vertentes, algumas delas presentes até hoje e outras nem tanto, mas a herança deixada é indiscutível.
O Rock dos anos 50 era formado de músicas inocentes e que não deixavam uma mensagem tão marcante na cabeça do ouvinte, já nos anos 60 isso foi sendo mudado. Com o Folk, a idéia era se opor ao Rock juvenil e inocente da década passada, com artistas como Bob Dylan começou a surgir nos Estados Unidos artistas mais preocupados em passar mensagens importantes através da música.
Os Beatles já faziam enorme sucesso no começo da década com músicas carismáticas, fáceis e cativantes, também a grande presença e entrevistas divertidas. Assim o Fab Four conquistou não só a terra da rainha mas também os americanos. No mesmo ano também surgiram os Stones, mas com menos destaque.
Nesse ponto, o cenário musical era um só. Dylan dominava a Inglaterra do mesmo jeito que os Beatles dominavam os EUA.
Os Stones eram uma espécie de antítese dos Beatles, com todos os escândalos e atitude irreverente contrapondo a educação e boa aparência do quarteto. Assim, os Stones conquistaram a parcela mais rebelde do público.
A partir da segunda metade da década, com The Who e Yardbirds, o Rock começava a ganhar maior agressividade com guitarras distorcidas e maior amplificação. Na Inglaterra o Hard Rock despontava com The Who, enquanto nos EUA ainda reinava o Folk Rock, bem menos agressivo. A música passou a ser mais explorada, complexa e experimental.
As drogas se tornaram fonte de influência para as bandas da época. Daí surge o Rock Psicodélico. Um disco marcante na história da música surgiu sob efeito do LSD, Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band dos Beatles, em 67. Considerado também o início do Rock Progressivo junto com as obras do Pink Floyd.
Quem também surgia nesse período era Jimi Hendrix, levando a guitarra elétrica a um outro nível.
Mais pro final da década, baseados na teoria de liberdade, Surgia nos EUA o movimento Hippie, que contava com músicas derivadas do Folk por Janis Joplin e artistas claramente influenciados por drogas como Doors e Jefferson Airplane. O lema “Paz e Amor” simbolizou o movimento que ocorreu durante a guerra do Vietnan.
Em 68, com o fim do Yardbirds, Jimmy Page monta o Led Zeppelin. Ao mesmo tempo Cream alcançava o sucesso e o termo Heavy Metal aparecia para classificar a música Born To Be Wild, de Sttepenwolf.
Não existia nada semelhante ao Led Zeppelin. Eles tinham uma agressividade e sonoridade inédita, solos de guitarra e improvisações, muito influenciados pelo Blues.
O Hard Rock chegava no topo ao mesmo tempo que Beatles e Pink Floyd passavam por problemas.
Em 69 houve o que possivelmente foi o maior evento de música de todos os tempos, o Woodstock, interpretado por muitos como o marco do início de uma nova era de paz e amor, com apresentações entre outros de Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jefferson Airplane e The Who.

Com o lançamento da Opera Rock “Tommy” do The Who , e do surgimento de bandas como The Doors, Led Zeppelin, Beatles , Rolling Stones , Pink Floyd, Jethro Tull, Hendrix e Deep Purple ficou muito claro que a simplicidade que caracterizou a primeira década do Rock havia sumido.



Post by Emmanuel Henrique